Em sua delação premiada, Sérgio Machado disse ter repassado R$ 70 milhões em propina para os três. De acordo com a reportagem, nem todos os áudios em poder da PGR, gravados por Machado com os peemedebistas, foram divulgados. Os pedidos de prisão se baseiam não só nas gravações, mas também em documentos que indicam movimentações financeiras, conforme apuração da Folha.
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Ainda segundo a reportagem, o procurador-geral apontou indícios de que os peemedebistas tentavam maquiar os desvios na gestão de Machado na subsidiária da Petrobras para dificultar a ação de órgãos de controle.
Os investigadores alegam que apenas o afastamento de Renan e Jucá do Senado não impede prejuízos às apurações da Lava Jato e que os diálogos captados demonstram interesse do trio em mudar a decisão do Supremo que prevê a prisão de condenados a partir da segunda instância. Renan, Jucá e Sarney negam intenção de tentar interferir nas investigações da Lava Jato e envolvimento em irregularidades na estatal.
Leia a íntegra da reportagem na Folha de S.Paulo
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