Além de Cassol, foram condenados na mesma ação os delegados de Polícia Civil Renato Eduardo de Souza e Hélio Teixeira Lopes Filho, os agentes de Polícia Civil Gliwelkinson Pedrisch de Castro e Nilton Vieira Cavalcante, além de Agenor Vitorino de Carvalho. De acordo com o MPF-RO, a ação teve como origem uma investigação de 2006 por compra de vontos contra o hoje senador e outros políticos no estado.
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O MPF-RO apontou, na ação, que Cassol, na época governador de Rondônia, usou a estrutura da Polícia Civil para tentar alterar as provas na investigação sobre compra de votos. Ele chegou a ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral no caso, mas, após recursos, retornou ao cargo. Já Expedito Júnior (PSDB-RO) perdeu a vaga no Senado conquistada nas eleições de 2006.
Segundo o MPF-RO, as testemunhas que prestaram depoimento acabaram sendo vítimas de constrangimentos diversos e ameaças, sendo cinco delas até incluídas em programa de proteção à testemunha. O Congresso em Foco não conseguiu contato com o senador nem com sua assessoria para comentar a decisão.
O mesmo caso rendeu outros inquéritos contra o pepista. Uma delas tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), já que ele detém prerrogativa de foro por ser senador. Além disso, o ex-governador de Rondônia é réu em ação penal (565) por crimes da Lei de Licitações e quadrilha ou bando. É também investigado em outros dois inquéritos (3158 e 3373) por crimes agrários e peculato.
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