Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (14), a taxa de emprego na indústria nacional aumentou 0,4% entre fevereiro e março deste ano. Entretanto, o número de horas pagas aos trabalhadores caiu 1% e o valor real da folha de pagamento, 3,7% no mesmo período.
Na comparação com março de 2006, o crescimento no número de empregos foi de 1,7%. Desde dezembro do ano passado, o aumento já é de 1,2%. Em relação ao último trimestre de 2006, o número de pessoas empregadas na indústria subiu 0,5%.
A queda no número de horas pagas contraria a tendência anterior: entre janeiro e fevereiro, o aumento foi de 1,9%. Na comparação com março de 2006, o saldo positivo é de 1,1% e em relação ao trimestre anterior, de 0,5%.
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, fenômeno semelhante ocorreu com a folha de pagamento real dos trabalhadores: em relação a fevereiro, março registrou recuo de 3,7%, após aumento de 13% nos dois meses anteriores.
Combustíveis
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Segundo o IBGE, o crescimento no número de empregos é fruto de novas contratações em doze dos dezoito seguimentos pesquisados. O estado com maior índice positivo de crescimento foi São Paulo (2,7%). Em termos regionais, contudo, o nordeste teve o maior aumento (2,8%).
O setor que mais se destacou em relação ao aumento de emprego, tanto em São Paulo como na região Nordeste, foi o de refino de petróleo e produção de álcool: em SP, cresceu 28,1%; no nordeste, 42,4%.
"Em síntese, acompanhando o movimento de recuperação observado no ritmo da atividade industrial, os índices do emprego mostraram um quadro positivo segundo diferentes comparações", afirma o IBGE. (Carol Ferrare)
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