O ministro das Comunicações, Hélio Costa, se defendeu hoje das suspeitas de fraude na compra de ônibus para o programa de inclusão digital do ministério. Ele disse que a pasta não tem poder para comprar equipamentos ou ônibus para os chamados telecentros, que fazem parte do Programa de Inclusão Digital.
Costa afirmou que, ao assumir o cargo há um ano substituindo o deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE), cancelou, por "problemas administrativos", "dezenas" de pedidos de pelecentros fixos e móveis, que somavam R$ 15 milhões. Ele acabou colocando nas mãos de seus antecessores a responsabilidade de explicar as acusações de possíveis irregularidades na compra de veículos envolvendo a máfia dos sanguessugas.
Ele também explicou que parou de ceder verbas para telecentros móveis porque são caros, custando o equivalente a três ou quatro telecentros fixos. Apenas um programa de telecentro móvel, que utiliza ônibus, foi liberado em sua gestão, para a Universidade Federal de Minas Gerais.
O ministro acrescentou que fará levantamento sobre o andamento dos projetos antes de sua gestão, mas disse que, desde que está no comando da pasta, não encontrou nenhuma irregularidade.
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