A paralisação de 72 horas da Polícia Federal, que começa amanhã (22), não vai atrapalhar a Operação Navalha, deflagrada na semana passada. A garantia é do presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink. Os agentes e delegados cobram do governo a segunda parcela de um aumento negociado em 2005. Os salários seriam reajustados em 24%.
“Algumas ações como essa e outras onde há o componente prazo – e que estão sujeitas a relaxamanto de prisão – serão mantidas. Os colegas não serão considerados fura-greve”, afirmou Wink no início da noite de hoje (21) ao Congresso em Foco.
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Ele disse que a intenção não é chamar a atenção ao fazer greve bem no meio de uma operação importante, como aconteceu há poucas semanas, à época da Operação Furacão. “O movimento está marcado há um mês, mas, do jeito que as coisas andam, há uma grande operação a cada 10 ou 15 dias”, comentou Wink. (Eduardo Militão)