Em depoimento à CPI dos Cartões Corporativos, o ministro da Secretaria Especial da Pesca, Altemir Gregolin, se defendeu das acusações de ter feito gastos irregulares com o cartão corporativo do governo.
Gregolin detalhou na CPI todas as despesas que tinham sidos apontadas como suspeitas. Ele defendeu o uso do cartão corporativo, porque seria um instrumento de fiscalização mais avançado. “Fiz o cartão exclusivamente para despesas no exercício da agenda de trabalho”, declarou. De acordo com o ministro, nos últimos 18 meses a secretaria gastou R$ 36 mil com o cartão em viagens. Segundo ele, caso as despesas fossem transformadas em diárias, o custo subiria para quase R$ 44 mil.
Ele negou ter feitos saques em espécie com o cartão. “Não fiz saque em espécie, não usei esse dispositivo. Solicitei à Controladoria-Geral da União que fizesse análise de todos os gastos”, afirmou.
De acordo com o ministro, a CGU descartou qualquer hipótese de irregularidade, mas apontou duas impropriedades. Uma delas seria o gasto de R$ 512,60 numa churrascaria em Brasília. O ministro disse que ofereceu o almoço para uma comitiva chinesa que visitava o Brasil. O depoimento continua no Senado. (Soraia Costa)
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