Rodolfo Torres
O líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), solicitará ainda nesta terça-feira (2), no plenário do Senado, que a relatoria da CPI das ONGs retorne a um parlamentar governista. Somente depois disso é que o governo aceita iniciar outra CPI, a da Petrobras.
De acordo com o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), a substituição de Inácio arruda (PCdoB-CE) pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), foi “arbitrária”. Na semana passada, o presidente da CPI das ONGs, Heráclito Fortes (DEM-PI), indicou o tucano após o senador cearense ingressar como titular na CPI da Petrobras. O regimento do Senado impede esse acúmulo.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), destacou que a substituição de Inácio Arruda por Arthur Virgílio foi regimental e que oposição “não vai radicalizar”.
A minoria, segundo o tucano pernambucano, está aguardando que o governo decida quem assumirá a relatoria e a presidência da CPI da Petrobras. “Somos apenas três. Eles são oito”, ironiza o tucano, que avalia que existe “aparelhamento político” na Petrobras e na Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Parece que os fatos preocupam”.
Por falta de acordo entre PT e PMDB, que não conseguem chegar a um acordo sobre quem assumirá os postos principais do colegiado, a sessão que definiria a presidência e a relatoria da CPI da Petrobras foi adiada hoje. (leia mais)
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