Enquanto discursava para os presentes, Dilma fez referências aos apoiadores do processo que tenta afastá-la da presidência. De acordo com a presidente, os que pretendem “retirar um presidente do poder sem base legal querem golpear direitos garantidos da população”. Dilma afirmou que caso o impeachment seja concretizado, os apoiadores do afastamento “serão responsáveis por retardar a retomada do crescimento econômico e da geração de emprego” no país.
Dados do Ministério das Cidades mostram que a terceira fase vai receber cerca de R$ 210,6 bilhões em investimentos, dos quais R$ 41,2 bilhões oriundos do Orçamento Geral da União. Nesta fase do programa, o teto da faixa 1 passou de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil; o da faixa 2, de R$ 3.275 para R$ 3,6 mil, e o da faixa 3, de R 5 mil para R$ 6,5 mil.
Também foi criado o Sistema Nacional de Cadastro Habitacional, a partir de dados dos municípios e estados, e lançado o Portal do Minha Casa, Minha Vida, que concentrará informações sobre o programa, simulador de financiamento, além da situação cadastral de cada família.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, afirmou que até 2018 mais de 25 milhões de pessoas serão beneficiadas pelo programa habitacional. Para ele, a nova etapa trará mais espaço e melhorias nas unidades e nas áreas de uso comum. “Haverá aumento da área de moradia para os imóveis da faixa 1 de 2 metros quadrados, passando para 41 metros quadrados”, disse Kassab.
Em plenário do Senado, Gleisi Hoffmann (PT-RS) chamou a atenção para as 4,2 milhões de unidades contratadas desde 2009, ano de criação do projeto, e caracterizou a proposta como “um dos programas mais ousados de habitação”. “Além de proporcionar a moradia que as pessoas precisam, o Minha Casa, Minha Vida movimenta também a economia brasileira e gera empregos”, pontuou a senadora.
Publicidade* Com informações da Agência Brasil