Depois dos protestos de domingo, que reuniu aproximadamente 2 milhões de pessoas em várias cidades brasileiras, a presidente Dilma fez uma reunião com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) e mais nove ministros integrantes do conselho político do governo federal para avaliar o impacto das manifestações. Fazem parte conselho político, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo; o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga; o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral; Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil; o ministro da Defesa, Jaques Wagner; o ministro Gilberto Kassab das Cidades; o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha; o ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo e o ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas.
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Para o ministro José Eduardo Cardozo, a reunião mostrou que o governo federal está “inteiramente aberto ao diálogo” e é uma demonstração de uma tentativa de diálogo com todas as forças sociais. “E pouco importa se são forças sociais que apoiam o governo ou são forças sociais contra o governo. O governo está ouvindo as manifestações”, disse o ministro da Justiça. “O governo está inteiramente aberto ao diálogo e assume como postura central o diálogo com todas as forças sociais. E pouco importa se são forças sociais que apoiam o governo ou são forças sociais contra o governo”, complementou o ministro.
Questionado sobre as respostas que o governo federal dará às manifestações, Cardozo limitou-se a repetir que a presidente Dilma anunciará um pacote anticorrupção. A presidente também deve se manifestar oficialmente sobre os protestos durante esta semana.
“Que resposta o governo deve dar? É lançar as propostas que tem contra a corrupção, é estar aberto a receber outras. Queremos ouvir a sociedade sobre essas propostas. Se elas vierem de lideranças políticas governistas, que bom. Se vierem de lideranças oposicionistas, que bom. Agora, se vierem de setores da sociedade, melhor ainda”, declarou o ministro.
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