O governo do Rio Grande do Norte rejeitou as suspeitas de que houve, na residência oficial da governadora Wilma de Faria (PSB), partilha de propina fruto de desvio de dinheiro em licitações no estado, conforme investigação da Polícia Federal.
Em comunicado distribuído hoje (14), o secretário de Comunicação do estado, Rubens Lemos Filho, classificou as acusações de “insinuações”.
Ele afirma que o Executivo local repele as informações com “veemência e indignação”. Lemos enfatiza que o governo do estado vai tomar “medidas administrativas necessárias” para apurar as suspeitas levantadas pela Polícia Federal.
Ontem, a PF prendeu 13 pessoas na Operação Hígia, entre elas o filho de Wilma Faria, Lauro Maia. As prisões foram decretadas pela 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.
O Judiciário também negou pedido dos advogados de Lauro Maia para que ele deixasse a cadeia. O filho da governadora deve permanecer preso por cinco dias.