O Governo do Distrito Federal decidiu contratar a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para avaliar o sistema de transporte público da cidade. O contrato custará R$ 4,8 milhões e durará seis meses. Não haverá licitação para firmar o acordo, segundo publicação do próprio Executivo Local no Diário Oficial do Distrito Federal nesta terça-feira (10).
De acordo com o secretário adjunto de Mobilidade, Dênis de Moura Soares, com a avaliação independente do setor, inédita no DF, será possível ter precisão sobre a tarifa necessária para custear o sistema. Desde os primeiros dias do ano, porém, os passageiros já estão pagando passagens até 25% mais caras e que custam até R$ 5, no caso do metrô e de viagens longas de ônibus.
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O governo explica que serão estudados os contratos e a atuação das cinco empresas ganhadoras da licitação, feita em 2011, que dividiu o atendimento do transporte coletivo em bacias. “Isso vai nos fazer entender como está funcionando o sistema”, resume Soares. Os relatórios técnicos avaliarão, entre outros itens, o fluxo de caixa, os investimentos e a relação de custos e despesas das concessionárias.
“Hoje, o que nós temos de disponibilidade orçamentária é insuficiente, se mantivermos o valor original”, explica o secretário adjunto. “Se, com essa avaliação, identificarmos que foi pago a mais, vai ser feito o equilíbrio do contrato.”
Outro ponto será a análise do mecanismo de bilhetagem automática para checar dados, como transparência e precisão das informações. Nesse sentido, será feito estudo de campo para a comparação da demanda real com a que é registrada atualmente. “Conseguiremos ver exatamente as falhas existentes para corrigi-las”, diz Soares.
O processo, que teve o auxílio da Controladoria-Geral do DF para desenvolvimento do termo de referência, avaliará também a qualidade do serviço prestado à população. A instituição contratada será a Fundação Getúlio Vargas, e o investimento será de R$ 4,8 milhões.
As cinco empresas vencedoras da licitação de 2011 são a Piracicabana, a Pioneira, a Marechal, a Expresso São José e a Urbi. Todos os contratos têm duração de 10 anos.
Com informações da Agência Brasília
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