Rodolfo Torres
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou há pouco que os destroços encontrados no Oceano Atlântico são do avião da Air France que estava desaparecido desde ontem.
De acordo com o ministro da Defesa, restos metálicos e fiações estão espalhados por uma faixa de aproximadamente cinco quilômetros de extensão a 400 milhas náuticas do Arquipélago de Fernando de Noronha (RN). Até o momento, nenhum corpo foi encontrado.
O navio Grajaú, da Marinha Brasileira, deve chegar amanhã (3) de manhã ao local.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 57 brasileiros estavam no voo. Dentre eles, estava Pedro Luis de Orleans e Bragança, membro da família real brasileira; Marcelo Parente, chefe de gabinete do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB); e Sílvio Barbato, ex-regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Também foi confirmada a presença de funcionários da empresa francesa Michelin: o presidente da empresa para a América do Sul, Luiz Roberto Anastácio, e o diretor de Informática, Antônio Gueiros.
O voo AF 447 partiu na noite de domingo (31) do Rio de Janeiro para Paris, e deveria chegar à capital francesa na manhã da segunda-feira (1°) com 228 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.
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