Eduardo Militão
O governo federal cobra R$ 9,9 milhões do banqueiro Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos. De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), uma entidade presidida por ele não prestou contas de patrocínios recebidos para o projeto Retrospectiva Picasso.
A Brasil Connects Cultura recebeu R$ 5,1 milhões do governo entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004. Em valores atualizados, a cifra chega a R$ 9,9 milhões.
O Ministério da Cultura tentou receber os valores administrativamente da entidade presidida por Edemar, mas não obteve sucesso, segundo a CGU. Em seguida, abriu uma tomada de contas especial, que foi referendada pela Controladoria Geral.
Além de Edemar, foram responsabilizados também os diretores João Carlos de Paiva Veríssimo, Renello Parrini e Pedro Paulo Braga de Sena Madureira.
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