Em audiência na Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira (7), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que, apesar da crise mundial no sistema financeiro, o governo manterá os investimentos na área social e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Vamos preservar a educação, saúde, assistência social e o PAC”, afirmou.
O ministro explicou que o governo manterá a previsão de crescimento para este ano, cerca de 4,5%, e que, caso a crise finaceira exija, o orçamento para o próximo ano poderá ser revisto. No momento, o governo mantém o orçamento. Ele também explicou que o esforço que vem sendo feito pelo governo para acumular reservas durante os seis anos é a principal garantia do país para suportar o período.
Já o relator do orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS), avalia que no final deste mês poderá haver uma revisão para os gastos públicos previstos para o próximo ano. “Hoje ninguém sabe exatamente o que vai acontecer”, explicou.
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Bernardo e Delcídio defenderam a aprovação do Fundo Soberano, proposta que está na Câmara, como uma garantia do país para enfrentar esse momento de turbulência na economia mundial.
Delcídio também ressaltou a necessidade de “serenidade” e “equilíbrio” para avaliar o impacto dessa crise nos gastos públicos. (Rodolfo Torres)
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