O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), sugeriu ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao presidente Temer a concessão de uma ajuda emergencial de R$ 7 bilhões aos 11 estados mais pobres do país, a exemplo do que fez com o governo do Rio de Janeiro que recebeu ajuda financeira por MP para o pagamento de custos com o setor de saúde, inclusive salários de servidores da área. Os governadores também querem a liberação de R$ 14 bilhões dos fundos constitucionais represados pela União e outros R$ 1,9 bilhão referentes às retenções da Lei Kandir.
Alguns governadores sugeriram que o governo federal antecipe parcelas do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Esta antecipação seria devolvida ou compensada de futuros repasses do fundo por um período de 30 meses, após um ano de carência. A alternativa foi levada ao senador Renan Calheiros que vai intermediar a negociação entre governadores e o presidente Temer.Renan vai atuar como lobista dos governadores, até porque o seu filho é o chefe do Executivo de Alagoas e o estado está em dificuldades. Renan argumenta que a renegociação das dívidas dos estados não contemplou a todos.
“Os governadores estão na iminência de parcelar salários. A crise tem se agravado e a renegociação das dívidas não resolveu”, disse o presidente do Congresso.
O presidente Temer não deu sinais de que vai acatar as sugestões dos governadores de Renan.
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