No primeiro dia da caravana que vai percorrer toda a extensão do rio São Francisco, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, rechaçou qualquer tentativa da Igreja Católica de impedir o início das obras de transposição. O objetivo da viagem é reforçar a tese de que a obra não trará qualquer prejuízo para Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, estados por onde passa o rio.
Em referência à greve de fome feita pelo bispo de Barra (BA), frei Luiz Cappio, em 2005, Geddel afirmou que a transposição é uma decisão política do governo e que não adianta a Igreja e os movimentos sociais tentarem evitá-la porque eles "não estão legitimados para governar".
"Quem está legitimado para governar é quem, nas praças públicas, nas universidades, conseguiu a delegação popular para governar. Esse foi o presidente Lula, que me convocou para, com a sua delegação, pôr em prática a obra, dialogando e aberto para críticas, mas ciente de que nós vamos fazer a obra", disse. (Carol Ferrare)
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