Gautama vê auditorias da CGU com naturalidade
A construtora Gautama informou ser normal o fato de suas obras passarem por auditorias, como noticiou com exclusividade o Congresso em Foco hoje (8). A Controladoria-geral da União (CGU) investiga 15 das 50 obras da empreiteira executadas com dinheiro público do governo federal.
De acordo com nota da Gautama, as obras citadas na reportagem fazem parte de uma classificação do Tribunal de Contas da União (TCU). Quaisquer empreendimentos com mais de R$ 5 milhões envolvidos podem ser analisados pelo TCU, afirma a empresa. “Quando [o tribunal] detecta alguma suspeita de irregularidade, informa o órgão contratante, que é orientado a fazer retificações e correções para atender às recomendações dos órgãos fiscalizadores que atuam, nesses casos, de forma criteriosa e contínua”, diz o texto.
Inidoneidade
A Gautama também questionou a informação de que a Controladoria-geral de Alagoas recomendou considerar a empreiteira como “inidônea” – característica que a impediria de contratar com o Poder Público. Segundo a assessoria da construtora, “a empresa não recebeu nenhuma notificação sobre o conteúdo do referido relatório [de irregularidades], para que pudesse apresentar, se for o caso, a sua defesa”.
A empreiteira também questionou uma obra que, segundo reportagem da Agência Estado, se arrasta há 15 anos. “A Gautama existe há apenas 12 anos no mercado, portanto, não teria como ter obras paralisadas há 15 anos”. (Eduardo Militão)
Leia também