Acuado por denúncias, o pré-candidato do PMDB à Presidência, ex-governador Anthony Garotinho, reagiu com indignação à notícia de que a cúpula do partido decidiu antecipar, para o dia 13 de maio, a convenção partidária escolherá se os peemedebistas terão candidato próprio. E prometeu entrar na Justiça para impedir a realização do que classificou como um “golpe” da ala governista.
“Tudo isso que vem acontecendo é uma perseguição contra mim desde meu crescimento nas pesquisas. Meus adversários, que são poderosos, têm feito uma perseguição implacável contra mim”, afirmou Garotinho hoje, depois de sair de um encontro com prefeitos em Brasília.
A mulher de Garotinho, a governadora do Rio, Rosinha Garotinho, também saiu em defesa do marido. “Eu não vejo, por exemplo, os grandes meios de comunicação pedirem ao filho do Lula para devolver o dinheiro que não foi lícito. Eu não vejo pedirem às pessoas do mensalão para devolverem o dinheiro que não foi lícito, foi dinheiro do governo”, contra-atacou Rosinha, em Brasília.
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Sobre as denúncias de que quatro empresas que doaram dinheiro para a pré-campanha de Garotinho receberam R$ 112,5 milhões do governo do Estado desde 2003, a governadora afirmou: “As pessoas eram sócias e eu não tenho obrigação de saber quem é sócio e de que empresa. O que vale é o seguinte: o dinheiro é legal.”