Após 11 dias, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho encerrou ontem sua greve de fome. Ele não comia desde o último domingo, em protesto ao que chamou de perseguição da imprensa. Para dar fim ao protesto, ele exigiu direito de resposta para rebater as acusações de que teria recebido recursos ilegalmente para sua pré-campanha à presidência da República.
Apesar de ter sido internado em um hospital por insistência de seu médico, o ex-governador atribuir a interrupção da greve de fome à vitória obtida na Justiça nos processos que o político move contra o jornal O Globo e a revista Veja.
Essas publicações veicularam reportagens em que Garotinho é acusado de alugar jatinhos de propriedade de traficantes de drogas durante a campanha como pré-candidato a presidente da República pelo PMDB. Também sustentam que o peemedebista recebera R$ 650 mil de ONGs fantasma que recebiam recursos do governo do Rio de Janeiro. A governadora do estado, Rosinha Mateus, é esposa de Garotinho.
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