Circula nas redes sociais um clipe do cantor e compositor Gabriel. Na letra aproveitada de um antigo vídeo dirigido ao ex-presidente Fernando Collor, Gabriel canta um rap sobre seu plano de se livrar do presidente Temer. No caso de Collor, o resultado da canção foi pífio, pois o político não só sobreviveu, como ainda foi eleito senador da República com o voto dos alagoanos.
Para delírio da oposição, Gabriel se utiliza de uma flecha emprestada por alguns índios e entra numa oca escura onde estaria Temer. Depois de falar, falar, falar, o gozador recua e diz que quer só alertar a sociedade sobre o governo Temer.
O Pensador quase acerta no alvo no dia da votação da denúncia contra o presidente, pois jogou “Praga de Pajé” que resultou na internação de Temer para retirar um cálculo renal, e não a ponta de uma flecha do bambuzal de Janot.
Gabriel se apresenta como os artistas de antigamente que faziam músicas contra o governo de exceção e hoje silenciam quando os políticos “democráticos e populares” foram descobertos, esvaziando os cofres públicos e utilizando os mesmos métodos dos muitos tradicionais representantes do povo.
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A rejeição da denúncia contra o presidente Temer é um alívio para os brasileiros que desejam a manutenção da democracia, mesmo que mantida a custa de muito dinheiro público distribuído em forma de emendas parlamentares que, afinal, serão usadas em benefícios dos municípios e estados da federação, e não para abarrotar malas escondidas em imóveis, carregadas por emissários dos arrecadadores de propinas e empréstimos disfarçados.
Assim segue a banda podre atrás do trio elétrico que enerva os ouvidos do povo. A outra banda, que não canta nem no arrocho das cadeias, a exceção do italiano que abriu o bico, e que ainda não mostrou os documentos que disse possuir para comprovar a sua delação, segue com as suas negativas de participação em ações criminosas e mentem descaradamente através das palavras do seu líder.
Agora, com o trem nos trilhos, espera-se que não surjam, à beira da ferrovia, bandoleiros mascarados como no faroeste, tentando assaltar o trem pagador.
Os gritos da oposição e de muitos da base do governo, votando contra Temer, demonstraram a grosseria de muitos dos participantes nos golpes praticados contra os brasileiros, e alguns favorecidos das benesses das emendas parlamentares que, já tendo recebido os valores devidos pelo Poder Executivo, fizeram graça para os seus eleitores de olho no pleito de 2018.
A opção de um governo parlamentarista conduzido por Michel Temer, Eunício de Oliveira e Rodrigo Maia poderá nos recolocar no cenário internacional. Temer, com a sua experiência comprovada nas articulações políticas; Eunício, com a sua firme condução do Senado Federal, e Rodrigo, como fiador das decisões do governo – excluídas as bobagens de falas e gestos desnecessários por parte de aliados – nos levarão à sonhada Constituição Parlamentarista, removendo a incerteza que nos domina desde a década de 1980.
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