Está marcada para logo mais, às 14h, uma assembléia dos funcionários do PT em greve para definir a continuidade da paralisação no diretório nacional do partido, em São Paulo. Os funcionários estão parados desde a última sexta-feira, após o atraso no pagamento dos salários de novembro. A diretoria do PT havia prometido regularizar todos os pagamentos até o dia 9 deste mês.
Em novembro, o PT demitiu em torno de 40 funcionários da sua sede nacional e iniciou uma campanha para recolher doações financeiras de simpatizantes e militantes. A nova direção da legenda herdou uma dívida da gestão anterior da ordem de R$ 54 milhões – sem contar a dívida de R$ 55 milhões de caixa dois não reconhecida –, sendo R$ 8 milhões no curto prazo. Estima-se que a campanha só arrecadou, até o momento, R$ 100 mil.
Desde a posse da nova diretoria, o partido promoveu uma política de reestruturação de custos, que pretende cortar 40% das despesas com folha de pagamento e custeios gerais até o final deste ano. Segundo o secretário de finanças, Paulo Ferreira, o custo total da folha de pagamento da sede nacional, que fica na capital paulista, deve cair de R$ 560 mil (em junho) para R$ 340 mil, o custo projetado para dezembro.
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