Os fundos de pensão Previ e Petros, do Banco do Brasil e da Petrobras respectivamente, amargaram um prejuízo de R$ 1,1 bilhão com a queda vertiginosa das ações da BRF na Bolsa de Valores de São Paulo em razão da nova etapa da Operação Carne Fraca. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, funcionários da Petrobras e do BB detêm 22,1% das ações da dona da Sadia e da Perdigão.
No dia em que teve executivos presos e tornou alvo da Operação Trapaça, a BRF perdeu quase R$ 5 bilhões em valor de mercado na Bolsa. A operação da Polícia Federal resultou na prisão temporária do ex-presidente da empresa Pedro de Andrade Faria e do ex-diretor-vice-presidente do grupo, Hélio Rubens Mendes dos Santos.
Segundo o Estadão, a estimativa sobre as perdas da Previ e da Petros foi feita por Einar Rivero, da Economática. Pelas contas de Rivero, a Tarpon Investimentos, terceira maior acionista da BRF, perdeu R$ 425 milhões. E o grupo de investimentos inglês Standard Life Aberdeen amargou revés de R$ 247 milhões.
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Já todos os investidores minoritários, com menos de 5% de participação, perderam R$ 3,177 bilhões. Eles possuem 64,30% das ações.
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