“Queremos fazer um bom produto para a sociedade brasileira, mas a empresa tem de dar condições para isso… Melhorar a condição de produção nossos veículos: Agência Brasil, TV Brasil, Rádio Nacional. Da Voz do Brasil, que é um programa, mas tem um alcance fenomenal”, explica.
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Valente ressalta que a comunicação pública é “fundamental porque é o única tipo de comunicação que tem de servir diretamente à sociedade, tem de responder as demandas dos cidadãos”. Ele afirma que, apesar de a EBC ter cada vez mais funcionários, os novos concursados já entram pensando em sair da empresa em busca de melhores condições de trabalho.
Segundo Valente, dentre as propostas da EBC está um aumento de 1% dividido em dois anos e ticket alimentação extra. Pedidos como orçamento mínimo de 10% para capacitação e gratificação de desempenho, com comitê formado exclusivamente por funcionários concursados, foram rejeitadas por serem consideradas cláusulas de gestão com impacto financeiro e de exclusiva competência da empresa.
Por sua vez, a posição da empresa é só retomar as negociações com o fim da greve. A EBC, inclusive, ingressou com uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho para que a corte determine, ao menos, um percentual mínimo de funcionários. “Isso não significa, de forma alguma, beligerância. É possível negociação na sequência”, afirma Alexandre Assunção, diretor administrativo-financeiro da EBC.
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