Com as guerras no Oriente Médio, milhões de imigrantes buscam terras mais seguras para viver. Nessa busca para melhorar de vida e se afastar dos conflitos, milhares morrem nas travessias de mares e de fronteiras; nos novos destinos, muitas das vezes recebidos como obrigação e não generosidade, sofrem discriminação e lutam com dificuldades para a adaptação às leis, aos costumes e ao idioma.
Em países nórdicos e na Alemanha parece que tudo é mais fácil, pelo menos é o que se vê nas ruas, nos restaurantes, nas escolas e nos transportes. Hoje, a miscigenação é evidente com a chegada de africanos, chineses e outros orientais que eram vistos com surpresa e curiosidade de serem diferentes dos loiros e branquelos. É natural a integração entre os novos imigrantes, e não é raro casais multirraciais e suas proles convivendo com a naturalidade que deve existir entre os seres humanos.
Por aqui, com os conflitos urbanos e rurais que matam milhares de brasileiros todos os anos, já há muitos que fogem da insegurança e procuram outros países para viver. Durante muito tempo, o destino eram os Estados Unidos que, historicamente, recebeu de braços abertos os imigrantes de todos os cantos, os quais colaboraram no desenvolvimento do país.
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Mesmo com a dificuldade do idioma e a discriminação social, alguns se realizam, tornam-se cidadãos americanos e nunca mais voltam ao Brasil.
Recentemente, em virtude das limitações impostas por governos preocupados com o alto índice de desemprego de seus cidadãos, os brasileiros resolveram buscar um cantinho na boa terra. Lá são acolhidos como se portugueses fossem e constroem novos tempos de esperança e conforto.
PublicidadeO Correio da Manhã da Manhã, tradicional jornal de Portugal, apresentou em sua revista de domingo, edição de 04.06 até 10.06.2017, a manchete de capa: “Novos Imigrantes” – brasileiros fogem da violência e da corrupção: Classe endinheirada e qualificada está a abandonar os seus empregos para se instalar em Portugal com a família. Todos têm medo dos assaltos e ninguém quer voltar”.
Esta triste constatação é o que mais nos atinge como brasileiros que ficam. Os que continuam na esperança de dias melhores não desistem, esperando que tudo mude de uma hora para outra. No entanto, os pregadores do caos, permanecem em seus esconderijos organizando batalhas que sabem não nos levarão à guerra civil, mas prejudicarão os que querem o fim da violência e da corrupção institucionalizadas.
O dramático fim da linha ainda levará para a cadeia muita gente que abusava dos poderes para roubar os cofres públicos. Os magnatas, feitos em poucos anos de trabalho fácil e conluio criminosos com poderosos, realizavam seus últimos bailes encantados com a riqueza, o luxo e as estripulias naturais entre os neros incendiários que, durante anos, nos governaram. Enquanto isto, brasileiros ricos, capacitados e profissionais de excelência, imigram em busca de paz e, de outro lado, imigrantes venezuelanos pobres, com pouca qualificação e atemorizados pela violência em seu país, buscam refúgio humanitário e são recebidos por nós de braços abertos.
O fim da crise pode estar próximo. A estabilidade econômica nos levará ao rumo do desenvolvimento e à paz social. Quem viver, verá! Acho!