Suspeito de ter participado de compra de votos para que o Catar fosse eleito sede da Copa de 2022, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira teve uma conta com US$ 22 milhões (R$ 71,1 milhões) identificada por procuradores franceses em banco de Mônaco. É o que informam os correspondentes do jornal O Estado de S.Paulo na França, Andrei Netto, e na Suíça, Jamil Chade.
O banco Pasche, uma filial do banco francês Crédit Mutuel, é suspeita de participação em lavagem de dinheiro e alvo de investigação judicial no principado. Assim, Teixeira se junta a Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), entre os investigados pelos procuradores franceses. O ex-presidente da CBF aparece de forma indireta em investigação em curso no Ministério Público Financeiro de Paris sobre a suspeita de desvio de verbas na aquisição de companhias francesas. Esta apuração resvalou em outra, realizada na Suíça, sobre compra de votos para o Catar sediar a Copa de 2022 e com isso Teixeira se tornou alvo. Procurado pelo Estadão, Ricardo Teixeira não se manifestou.
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