O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Roberto Wider, afirmou nessa segunda-feira (15) que a Força Nacional de Segurança permanecerá no estado até o segundo turno, caso o pleito não seja decidido no primeiro.
“Já há uma previsão de que fiquem até o segundo turno”, afirmou, que destaca que o papel dos militares é “resguardar a regularidade do processo eleitoral”.
Para ele, até agora ,o balanço da Operação Guanabara é positivo. “Não houve aquilo que mais se teme: confrontos, mortes. Isso é que é inteiramente indesejável. E espero que não aconteça. Dentro dessa visão, nós podemos falar em menos erros e mais acertos”, argumentou o desembargador à Agência Brasil.
Formada por 3.500 homens, as tropas da Força Nacional de Segurança começaram a atuar na quinta-feira da semana passada. Ao todo, 27 comunidades do Rio de Janeiro e de cidades vizinhas, além do município de Campos, receberão reforço.
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Os soldados ficarão três dias em cada comunidade. Elas receberão, no mínimo, 500 soldados. O pedido de reforça na segurança nessas áreas do Rio de Janeiro partiu após denúncias de que milicianos e traficantes de drogas estavam coagindo moradores dessas comunidades a elegerem seus candidatos.
Após reuniões entre seus presidentes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o TRE-RJ mapearam as áreas que deveriam receber reforço na segurança. O envio de tropas federais ao Rio de Janeiro foi ordenado pelo presidente Lula. (Rodolfo Torres)