Após uma semana de especulações, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu permanecer no cargo, conforme informações da colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo.
Segundo a colunista, o ministro conversou com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira (3) e ficará na função por “lealdade” à presidente, segundo informações de fontes do Palácio do Planalto.
Nos últimos dias, setores do PT têm manifestado insatisfação com o ministro pelo desenrolar de investigações da Operação Lava Jato. Em resposta a esses setores do PT, Cardozo afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que não é seu papel como ministro de Estado orientar investigações da Polícia Federal, órgão diretamente subordinado ao Ministério da Justiça, para beneficiar aliados ou punir adversários políticos. Na semana passada, a cúpula do PT chegou a convidar o ministro a explicar o que foi classificado como “vazamentos seletivos” no âmbito da Operação Lava Jato.
“Se eu achar que não contribuo mais para o projeto e não sirvo mais à presidenta, sairei”, disse o ministro, em entrevista ao jornal paulista.
Cardozo: ‘Se achar que não sirvo mais à presidenta, sairei’
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