Candidato a prefeito do Rio de Janeiro, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) passou mal durante o debate promovido pela Band. Em um dos blocos, o candidato pediu ao mediador, Sérgio Costa, que repetisse uma pergunta porque estava com problema de pressão. Os candidatos Carlos Roberto Osorio (PSDB) e Jandira Feghali (PCdoB) apararam o colega. “Ele está passando mal, não dá para continuar”, disse Osorio. “Ele vai cair”, disse Jandira. O mediador chamou o intervalo comercial. Flávio não voltou mais para o programa. Na volta, ao receber a palavra, Jandira acusou o pai de Flávio, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) de ter negado seus serviços médicos. A candidata foi interrompida com vaias por apoiadores da família Bolsonaro.
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“Fui atender como médica – vocês só sabem vaiar mulher, o preconceito também está na vaia, é muito fácil vaiar mulher se ela for tímida, no meu caso não adianta porque não impacta. Eu vou denunciar porque aqui quem protege torturador não me representa. O candidato Flávio Bolsonaro passou mal, eu como médica me apresentei para atendê-lo, e o pai dele disse que não precisava dos meus cuidados. Isso significa que a solidariedade não faz parte desse grupo fascista. Aliás, para quem apoiou ditadura, protege torturador, desrespeita a morte e familiares de presos políticos, quem é réu por estupro no Supremo Tribunal Federal, não é nenhuma surpresa o que fez”, discursou Jandira.
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