“O governo da presidenta Dilma deixou de fazer da maneira tão intensa, como era feito no tempo do Lula, esse diálogo de chamar os atores antes de tomar decisão – de ouvir com cuidado, e ouvir muitos diferentes, para produzir sínteses que contemplassem os interesses diversos. Há uma disposição explícita da presidenta em alterar essa prática”, afirmou.
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Na entrevista, Carvalho apontou outros problemas de articulação do governo, especialmente na questão indígena. Para ele, a gestão de Gleisi Hoffman enviou sinais trocados quando informou que outros órgãos, como a Embrapa, passariam a atuar na demarcação de terras indígenas. Sobre as denúncias na Petrobras, ele disse não haver o que temer. “Teria que temer se tivesse algum envolvimento da Dilma ou do Lula na história. Como não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes”, comentou.
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