Aprovado ontem (20) pelo Senado como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fachin assumirá os processos de Ricardo Lewandowski, o que inclui uma denúncia contra Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador alagoano comandou a tentativa de derrubar Fachin no plenário. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A denúncia em questão foi realizada pelo ex-procurador da República Roberto Gurgel em 2013 e apura se Renan usou dinheiro de empreiteira para pagar pensão de uma filha que teve fora do casamento. No inquérito, o presidente do Senado responde por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A despeito da ação de Renan contra ele, após a confirmação de seu nome, Fachin adotou um discurso apaziguador. Nele, afirmou que o senador foi “neutro” na condução do processo de escolha.
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Com o acervo de Lewandowski, que hoje ocupa a presidência do Supremo, o novo ministro assumirá cerca de mil processos, um dos menores passivos da corte. O acervo de Joaquim Barbosa, de quem será substituto, já foi assumido pelo ministro Luís Barroso.
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