A data da reunião emergencial ainda não está fixada, mas o tema já está certo. Segundo a reportagem, há dois ritos para análise: o afastamento sumário ou a expulsão após tramitação de um processo pela cassação de Delcídio no Conselho de Ética da Casa.
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Em nota divulgada pelo presidente do PT, logo no dia da prisão, Rui Falcão já indicava para o afastamento imediato: “Não há divisão. Expressei minha opinião. Essa opinião será debatida com maior profundidade, inclusive com consequências práticas”.
O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, defendeu publicamente a expulsão do senador: “Se não, a opinião pública nos confunde com atos delituosos”. Além dele, integrantes da maior corrente dentro do PT, a CNB, e a segunda maior por completa, a Mensagem, também falam o mesmo.
No entanto, a reportagem informa que a ação enfrentará resistência do líder da sigla no Senado, Humberto Costa (PE). Ele criticou a nota de Falcão, dizendo não ter sido previamente consultado sobre o seu teor. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria do Governo, Ricardo Berzoini, também criticaram a nota.
O ex-presidente Lula ainda não se manifestou sobre a expulsão. Mas falou, nesta quinta-feira (26), que a prisão de Delcídio desestabiliza o governo e leva a crise para o Palácio do Planalto.
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