Estamos atravessando um momento de reengenharia na política do nosso país e algumas excelências ainda não perceberam isso. Não dá mais, excelências, para fazer na coisa pública o que fazem em sua privada. Hoje contamos com uma sociedade mais aparelhada, com celulares, com redes sociais, com grupos de WhatsApp, com movimentos apartidários; enfim, com consciência mais patriótica e com visão de mais longo prazo.
As instituições de controle e as polícias estão mais vigilantes, mais atuantes, são cobradas, contam com quadros de pessoal mais abnegado e com sede de justiça e muita vontade de fazer a coisa certa para extirpar o joio do trigo, os “malas” do meio dos justos. Banir a cultura patrimonialista para implementar uma administração mais empreendedora, voltada para a qualidade dos processos, para efetividade das políticas públicas e superação das expectativas de sua real excelência, o cidadão, usuário dos serviços públicos e patrão de todos os agentes públicos.
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Percebemos que muitos parlamentares ainda insistem na atuação da defesa de seus próprios interesses e de seu grupinho. E aí colocam as mãos sujas, cuecas, meias, bolsas etc, nos recursos públicos que deveriam ser destinados à satisfação do BEM COMUM. Outros não roubam, mas também não fazem nada: nenhum discurso, nenhum projeto, nenhuma ação para melhorar a vida das pessoas deste gigante país. O povo até se questiona o que é pior: o que rouba, mas faz, ou o que não rouba, mas também não faz NADA.
E os homens de bem – que têm talento, conhecimento, valores e princípios éticos, experiência – não entram no Parlamento, porque não sabem mentir, não sabem fazer o jogo sujo da sedução ou da alienação para conquistar votos e serem eleitos. Ou, então, não possuem recursos financeiros para bancar uma campanha.
E ficamos no ciclo vicioso: os homens de bem não entram e os maus não saem. Salve-nos DEUS, no céu, e SÉRGIO MORO aqui na Terra.
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