Candidato a vereador, Suplicy foi carregado pelos agentes (assista ao vídeo abaixo). O mandado de reintegração de posse na Cidade Educandário, na região da Rodovia Raposo Tavares, provocou revolta entre os moradores, que protestavam desde o início da manhã, com barricadas e incendiando entulhos. Aproximadamente 350 famílias ocupam a área, que pertence à Prefeitura de São Paulo.
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Policiais atiraram bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que responderam com pedras e pedaços de paus. Um ônibus chegou a ser parcialmente incendiado para evitar a ação dos PMs.
Pouco tempo após a detenção do ex-senador, o nome “Suplicy” já estava entre os temas mais comentados no Twitter. Parlamentares saíram em defesa do petista. “Falei com o Suplicy @esuplicy. Ele foi detido pela PM de Alckmin ao protestar contra uma reintegração de posse truculenta. Está depondo.”, tuitou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). “Suplicy deitou no chão para impedir a reintegração de posse na ocupação Terra Pelada, em São Paulo, e foi detido pela PM”, escreveu Maria do Rosário (PT-RS), “Diante das lutas de hoje, defender o direito à moradia, contra os despejos, é um ato heroico! #SuplicyMeRepresenta“, completou a deputada.
“Absurda a prisão do ex-senador Eduardo Suplicy. Estou solidário a ele e consternado por essa violenta desocupação em SP. Moradia é 1 direito”, declarou Jean Wyllys (Psol-RJ). O filho de Suplicy, o cantor Supla, agradeceu a solidariedade e disse que o pai está bem. “Quero avisar a todos que o meu pai está bem… acabei de fala com o delegado e o meu próprio pai! Agradeço a preocupação e o carinho de todos!”, escreveu o roqueiro em sua página no Instagram.
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