Segundo Pedro Corrêa, Nolasco foi indicado ao cargo por Aldo, a quem repassava um terço da propina destinada ao partido, conforme reportagem exibida ontem (17) pelo Jornal Nacional, da TV Globo. Com 72 anexos sobre casos de corrupção, a delação de Corrêa precisa ser homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para ter validade.
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O ex-deputado também citou o envolvimento de pessoas ligadas ao PP e ao PT em desvios do Minha Casa Minha Vida. De acordo com Corrêa, Nolasco era sócio de uma empresa, a RCA Assessoria, com um ex-assessor dele no Ministério das Cidades. A empresa, segundo o ex-parlamentar, cobrava taxas de 10% a 30% para intermediar a construção de casas populares.
O ex-presidente do PP afirmou que a RCA atuou na construção de 113 mil casas e que, se as taxas cobradas pela empresa não fossem pagas, os projetos não tinham andamento. O dinheiro, declarou o delator, era distribuído entre PCdoB, PT e PP.
Aldo negou envolvimento em irregularidades e disse que processará Pedro Corrêa. “São falsas, caluniosas e receberão como resposta um processo contra suas falsidades, pelas quais responderá perante a Justiça. Não indiquei integrantes para o Ministério das Cidades, não tive qualquer responsabilidade na atuação de eventuais indicações para aquele ministério”.
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