Armando entra na cota de políticos aliados que entrarão no primeiro escalão de Dilma Rousseff por terem disputado e perdido as eleições de outubro. Apesar de aparecer na frente nas pesquisas de opinião até semanas antes do pleito, acabou derrotado por Câmara, ex-secretário de Fazenda de Eduardo Campos no governo pernambucano.
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Por meio de nota, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e lealdade de Mauro Borges. Acrescentou que ele permanece no ministério até que seja concluída a transição e formação da nova equipe.
O novo ministro nasceu, em 1952, no Recife (PE), e descende de uma tradicional família de políticos pernambucanos. Seu pai, Armando Monteiro Filho, foi ministro da Agricultura de João Goulart. O avô, Agamenon Magalhães, foi governador de Pernambuco. Antes de entrar na política, exerceu atividades como administrador de empresas, industrial e advogado.
Armando Monteiro iniciou a vida política em 1990, como filiado do PSDB. Em 1997, deixou a legenda tucana e filiou-se ao PMDB, partido pelo qual conquistou, em 1998, o primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, deixou o PMDB e vinculou-se ao PTB, reelegendo-se deputado federal em 2002 e em 2006. Em 2010, foi eleito senador pelo estado de Pernambuco, na chapa liderada pelo então candidato a governador Eduardo Campos. Em 2014, disputou o governo do estado, mas foi derrotado em primeiro turno pelo candidato do PSB, Paulo Câmara. Ele também foi deputado estadual por três legislaturas.
Entre 2002 e 2010, o novo ministro presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período acumulou as presidências do Sesi e do Senai. Antes, chegou a dirigir o Conselho de Administração do Sebrae. Monteiro também foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.
PublicidadeComo deputado e senador, Armando Monteiro atuou em defesa de temas como a geração de empregos, desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e fortalecimento das micro e pequenas empresas. No Senado, Armando Monteiro integra as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE) e Educação, Cultura e Esporte (CE).
Com a saída de Armando Monteiro, entra no seu lugar o primeiro suplente, Douglas Cintra (PTB). Empresário do ramo de supermercados, o petebista tem 48 anos e assumiu provisoriamente o mandato em julho, quando o ex-presidente da CNI se licenciou do cargo para disputar o governo de Pernambuco. Nas eleições de 2010, declarou ter patrimônio de R$ 4.191.367,84.
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Com informações da Agência Brasil