O ex-funcionário dos Correios Waldemir Freire Cardoso admitiu há pouco que fez um esforço para que Maurício Marinho retornasse à estatal. Marinho, ex-chefe de departamento da empresa, foi o estopim da crise política, quando flagrado ao receber R$ 3 mil de propina para favorecer empresas privadas em licitações.
Marinho entrou na estatal por concurso e pediu demissão em 1984. Mas, em 1993, voltou ao quadro da empresa depois de entrar com ações na Justiça. Waldemir, que depõe neste momento na sub-relatoria de Contratos da CPI dos Correios, disse que precisava de funcionários qualificados para a empresa e por isso incentivou o retorno de Marinho.
“Eu tinha necessidade de quadros técnicos para a diretoria do Pará e Maurício Marinho era um funcionário qualificado”, justificou.
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