Gildásio Amado Filho e Paulo Roberto de Almeida Figueiredo, ex-dirigentes do Núcleos (fundo de pensão dos funcionários da Eletronuclear), não se entendem na acareação que está sendo realizada na Sub-Relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios. Eles já divergiram algumas vezes, e agora dão versões diferentes sobre as relações de Figueiredo com o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno.
Amado Filho contou aos parlamentares que ouviu Figueiredo dizer que se reunia rotineiramente com Sereno para tratar de vários assuntos, inclusive relacionados aos investimentos do Nucleos. "Eu nunca me reuni com Marcelo Sereno para tratar de assuntos do Nucleos", contestou Figueiredo. "Eu não sou próximo de Marcelo Sereno nem do grupo político dele".
O sub-relator Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) disse que, segundo depoimento de Amado Filho, realmente Figueiredo não integrava o grupo político de Marcelo Sereno, mas teria havido uma aproximação posterior. Amado Filho reafirmou que recebeu solicitação de Marcelo Sereno, por meio de um bilhete, para receber Fernando Barros Teixeira, representante da ASM Asset Management. Figueiredo disse que desconhece o caso, mas que se tivesse recebido o pedido atenderia normalmente.
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