Enquanto o patrimônio de alguns candidatos subiu, os presidentes da Câmara e do Senado declararam possuir valores menores na eleição deste ano, em comparação com a disputa anterior. A declaração de patrimônio é um dos dados que os candidatos precisam informar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para terem seus registros aprovados.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), declarou à Justiça eleitoral R$ 10 milhões a menos em patrimônio na comparação com o valor divulgado em 2014, quando concorreu ao governo do Ceará. Na época, Eunício ele disse ao TSE que possuía R$ 99 milhões em bens e investimentos. Para disputar reeleição ao Senado em outubro deste ano, o senador informou ser dono de R$ 89 milhões.
A grande parte do patrimônio de Eunício vem de imóveis. Ele declarou 103 terras nuas (propriedades rurais) e três terrenos, além de um apartamento de R$ 4 milhões e outro no valor de 70 mil.
O senador também tem mais de R$ 20 milhões em ações e mais de R$ 1 milhão em aplicações de renda fixa.
A assessoria de Eunício não explicou o motivo da variação patrimonial. “Todos os bens do senador estão declarados ao TSE e à Receita Federal, com origem e impostos devidamente pagos.”
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Já Rodrigo Maia, presidente da Câmara, havia declarado em 2014, possuir R$ 736 mil. Este ano, ele informou ter R$ 730 mil, R$ 6 mil a menos em relação à disputa anterior, sem considerar a inflação do período.
Os bens do deputado fluminense não sofreram grandes alterações nos últimos quatro anos. Quase todo o patrimônio vem de imóveis. Rodrigo Maia possui dois apartamentos, um de R$ 304 mil e outro de 230 mil. Somando com uma sala no valor de 120 mil, os imóveis correspondem a 89% de seus bens.
O presidente da Câmara não respondeu ao pedido de comentário até o fechamento dessa reportagem.
Correção monetária
A inflação acumulada nesse período foi de 26%. Se os dois candidatos tivessem apenas mantido o patrimônio, o valor deveria ter subido em quatro anos.
Com a correção da inflação, Rodrigo Maia deveria ter R$ 935 mil este ano e Eunício, R$ 125 milhões.
Para registrar os bens no TSE, porém, os candidatos não precisam declarar o valor atual do patrimônio. Os apartamentos, por exemplo, são declarados no valor de compra. Isso significa que se o apartamento foi comprado em 2006 por R$ 1 milhão, por mais que ele tenha sido valorizado ao longo dos anos, o candidato pode declarar o imóvel com o mesmo valor que ele possuía em 2006.
Politiqueiros safados, vermes de esgoto. O único lugar desses caras é apodrecer no xilindró sem a menor piedade!, lamento que ainda não temos a PENA DE MORTE!.
O pai dos pobres também é milionário, esse país não é sério… O cidadão começa do zero e termina milionário depois de passar pela política. Vergonhoso.
Maldita Corja Política.