Um dos possíveis nomes do PMDB para presidir a Alta Casa – nesse caso, para a sua própria sucessão – o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), recebe neste momento a imprensa para “confraternização de fim de ano” na residência oficial da Casa legislativa. Considerado por parcela peemedebista como uma conveniente alternativa à indefinição de nomes do partido – bem como à natural disputa de forças que marca pleitos dessa natureza –, Garibaldi, com o peculiar tom bem-humorado, disse estar “em campanha” nesta noite.
Com traje informal – camisa social, calça de tecido leve e sapato "normal”, na definição de uma assessora próxima –, Garibaldi disse ao Congresso em Foco que seu despojamento traduzia claramente o fato de “estar em casa” – o que, institucionalmente falando, é óbvio, uma vez que o evento acontece na residência oficial.
“Estou em campanha, estou em casa”, abreviou à reportagem Garibadi, tímida e risonhamente, com certo ar envaidecido, entre convivas que esperavam a vez de cumprimentá-lo.
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Garibaldi diz haver embasamento jurídico para a sua permanência no cargo, uma vez que ele exerce um “mandato-tampão” – com a renúncia do então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), mergulhado em denúncias que ensejariam quebra de decoro parlamentar, Garibaldi foi o nome do consenso para presidir a Casa até o próximo dia 1 de fevereiro, quando toma posse o novo presidente. Ou o atual. (Fábio Góis)
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