A crise econômica que atinge a União, também feriu seus entes federativos. A exemplo da presidente Dilma Rousseff, dois governadores também apresentaram o Orçamento para 2016 com déficit. Com aumento das despesas com o funcionalismo público e sem alternativas para elevação de receitas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul irão ficar no vermelho no próximo ano. As informações são da Folha de S.Paulo.
O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), estimou déficit de R$ 8,9 bilhões para 2016. No Rio Grande do Sul, o governador José Ivo Sartori (PMDB) previu receita extraordinária para amenizar o rombo, mas sem definir qual será a fonte do recurso. Para “Receita Extraordinária para Cobertura do Déficit”, o governador inseriu R$ 4,6 bilhões nas arrecadações.
Outros estados aparentem situação menos grave, sem déficit nas contas. No entanto, contam com empréstimos e receitas que não sabem ao certo de onde virão. No caso do Rio de Janeiro, o governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), cogitou déficit bilionário, mas referiu apresentar proposta com receita e despesa equiparada. Para tanto, estimou receitas extras, chamadas de “não recorrentes”, de R$ 14 bilhões.
Tais recursos serão angariados, segundo Pezão, por venda de ativos, concessões e novos empréstimos. Contudo, o governo Dilma está restringindo autorização para financiamento de estados.
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Sergipe encontrou saída similar. O governador Jackson Barreto (PMDB) está contando, para o ano que vem, com a liberação de R$ 374 milhões em operações de crédito para quitar as despesas arcadas pelo estado.
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