Em seu programa semanal de rádio, o presidente Lula disse hoje (28) que o Estado brasileiro tem dívida com os jovens e que o governo federal está reunindo esforços para corrigir essa distorção.
Segundo o presidente, os principais desafios do poder público nessa área têm sido ampliar o acesso à educação e à permanência do jovem na escola, gerar possibilidade de trabalho e de renda e democratizar o acesso ao esporte, ao lazer, à cultura e à tecnologia de informação.
“Eu diria que o Estado brasileiro tem uma dívida com a nossa juventude. Ela precisa ser motivada a esperanças e a oportunidades,” afirmou durante o Café com o Presidente. “Nós tivemos três décadas em que a economia brasileira não cresceu, não se fez os investimentos necessários na área de educação, na área da formação profissional”, acrescentou.
O presidente apontou a ampliação da faixa etária dos beneficiários de programas para a juventude, que passou de 15 a 24 anos para 15 a 29 anos, como um dos destaques das políticas públicas de sua gestão para a juventude. Segundo ele, os programas, que antes atendiam 467 mil jovens no país devem atender, até 2010, aproximadamente 3,5 milhões.
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Lula também ressaltou a importância da Conferência Nacional da Juventude, que começou ontem e vai até a próxima quarta-feira (30). “Essa conferência vai carimbar concretamente as obrigações do Estado brasileiro para com a juventude brasileira”.
O petista ainda citou as ações que seu governo têm promovido voltadas para a juventude. “É a primeira vez que o país conta com uma política voltada especificamente para os jovens. Nós, em 2005, criamos a Secretaria Nacional da Juventude. Depois, nós, no mesmo período, instalamos o Conselho Nacional da Juventude. Agora, acabamos de mandar uma medida provisória unificando todos os programas voltados para a juventude. Também aumentamos a faixa etária dos beneficiários dos programas para a juventude, que antes era de 15 a 24, passamos para 15 a 29 anos. E o objetivo concreto é ampliar o atendimento aos jovens excluídos da escola e da formação profissional.” (Edson Sardinha)