O esquema articulado na Operação Lava Jato também operou em obras públicas na área de transporte, segundo confirmou o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, em delação premiada à Justiça Federal do Paraná. A informação é do jornal O Globo.
Segundo o periódico, a Camargo Corrêa foi obrigada a pagar propina para executar obras da Ferrovia Norte-Sul em uma situação semelhante ao que ocorria com o esquema de cartel de empresas que operou na Petrobras. A propina, segundo e executivo, também irrigou partidos políticos e agentes públicos.
Segundo o jornal O Globo, “a empreiteira participou de contratos no valor de R$ 1 bilhão, assinados em 2010 com a Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes que administra as ferrovias brasileiras”.
Durante as investigações da Lava Jato, foram apreendidas em uma das empresas do doleiro Alberto Youssef planilhas com informações sobre diversas obras públicas na área de infraestrutura e transportes. Na época, já suspeita que o esquema de cartel também operou em outras obras do governo federal. Tanto a Valec, quanto as empresas envolvidas nas obras da Ferrovia Norte-Sul negaram qualquer irregularidade.
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