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Na sessão, Collor criticou o que classificou de ‘exagero’ de técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) de paralisar as obras e reduzir valores das licitações. “Esse TCU tem que colaborar. Esses técnicos do TCU também, prepotentes, incompetentes, inexperientes, que ficam criando dificuldades as mais extravagantes e, o pior é que, em nome da boa execução financeira da obra, e não é! As obras que estão paralisadas têm um preço, no final, duplicado, triplicado”, disse Collor.
Na nota, a ANTC ressalta o trabalho dos auditores externos e qualificou as declarações como “ataques”. Para a entidade, elas visam desviar o foco dos controles público e social que devem ser redobrados no caso de investimento em infraestrutura. “No afã de realizar investimentos a qualquer custo, com relevante risco à eficiência na aplicação de recursos públicos, gestores, políticos e empreiteiros não têm sido econômicos nas críticas quanto à atuação fiscalizadora do TCU”, diz a nota.
“Não é de hoje que a ação exemplar da Corte de Contas em defesa do patrimônio público e da regularidade da execução orçamentário-financeira gera inconformismo que leva a acusações vazias contra a ação dos Auditores de Controle Externo”, afirma a entidade. Na nota, a ANTC mostra estatísticas divulgadas pelo TCU sobre inspeções e auditorias. Elas, na visão da associação, demonstram o “descabimento das críticas e o excesso do parlamentar ao se referir aos Auditores de Controle Externo do TCU”.