Rodolfo Torres
Os empresários têm uma nova oportunidade para aderir ao Simples Nacional (também conhecido como Supersimples), sistema que tem como objetivo diminuir a burocracia ao unificar vários tributos federais, estaduais e municipais: IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, INSS patronal, ICMS e ISS.
Entre 2 e 31 de janeiro de 2008, os micro e pequenos empresários poderão aderir a esse sistema que, até novembro de 2007, contou com 2.797.064 empresas inscritas. Saiba como aderir ao Supersimples
As empresas com receita bruta anual de até R$ 2,4 milhões poderão aderir ao programa. Contudo, algumas atividades estão vedadas, como as agências de automóveis, distribuidoras de bebidas e de empresas de comunicação. Confira os principais pontos do projeto
O presidente Lula afirmou, em fevereiro deste ano, que a aprovação do Simples "é uma pequena reforma trabalhista na medida em que as empresas vão pagar menos na sua folha de pagamento”. “Vão pagar menos tributo do que elas estão pagando hoje," destacou.
Leia também
As empresas com débitos ou irregularidades cadastrais devem resolver o problema até 31 de janeiro. Caso contrário, não poderão aderir ao Simples. Os empresário que perderem o prazo terão que esperar até janeiro de 2009, tendo em vista que as adesões são feitas a cada início de ano.
A exceção à possibilidade de adesão ao Simples é para as empresas novas, que podem ingressar até 10 dias após a efetivação do último procedimento de registro da empresa.
O secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, alerta: se a empresa tiver débitos, deverá quitá-los ou fazer o parcelamento convencional. No caso da União, o prazo é de até 60 meses. Nos estados e municípios, o parcelamento obedece às respectivas legislações.