O empresário Darci Vedoin, um dos sócios da Planam, desmentiu hoje (5) o senador Magno Malta (PL-ES), acusado pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Em depoimento reservado ao Conselho de Ética do Senado junto com o filho, o também sócio da Planam Luiz Antonio Vedoin, ele disse já ter se encontrado com o parlamentar em 2002.
Segundo o vice-presidente do órgão, Demóstenes Torres (PFL-GO), Darci afirmou que encontrou-se com Malta e o deputado Lino Rossi (PP-MT) em um restaurante, para um "um almoço para conhecimento", no qual não se tratou de negócios. O capixaba havia dito em sua defesa que nunca se encontrara com sócios da Planam.
Demóstenes questionou a apresentação de um recibo por Magno Malta, do dia 2 de fevereiro de 2005, no valor de R$ 750, para a devolução de um carro doado pela Planam a Lino Rossi. Segundo o pefelista, o recibo não tem carimbo nem assinatura.
"Sem assinatura, isso não tem validade", disse o vice-presidente, que é relator do processo contra Magno no Conselho. Após a reunião, o líder do PMDB no Senado, Wellington Salgado (MG) saiu em defesa do senador capixaba. "O Magno não deveria nem estar aí. No máximo eu defendo uma censura para ele por ter utilizado um carro sem saber a procedência", disse.
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