Dilma Rousseff, primeira mulher presidenta do Brasil, tomou posse. “Desencarnando” da Presidência da República, seu padrinho político Luis Inácio Lula da Silva ganhou prêmios – e dinheiro com palestras – pelo mundo. O tema da homossexualidade se instalou no Congresso, deixando a condição de “tabu”. A maconha impregnou até o Supremo Tribunal Federal, que liberou passeatas em seu favor. Protestos correram o mundo, depuseram e até levaram à morte ditadores históricos, como Muamar Kadafi (Líbia) e Hosni Mubarak (Egito) – em contextos menos violentos, menção especial ao grupo ucraniano de beldades engajadas Femen.
O Brasil e o mundo ferveram em 2011, num prenúncio do que será 2012, com as atenções do planeta voltadas para a crise financeira internacional, principalmente movida pela deterioração de economias do Velho Continente. E o Congresso em Foco – sempre atento a tudo, embora com as atenções centralizadas em nosso Parlamento – registra abaixo o resumo bem-humorado de imagens feito pelo portal de notícias UOL, o mais acessado da internet em toda a América Latina.
Depois de ler a manchete deste domingo de Natal assinada pelo editor Rudolfo Lago, com as reportagens especiais do Congresso em Foco mais lidas em 2011, os milhões de leitores do site certamente se divertirão com as montagens e abordagens anárquicas dos mais sérios assuntos, numa edição primorosa de imagens e sons feita pelo portal.
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A menção honrosa vai para o tratamento dado à questão da maconha (a partir dos 3 minutos e 50 segundos). Tem menção esperta ao documentário “Quebrando o tabu”, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a “mente aberta”, nas palavras do ministro Marco Aurélio Mello no Plenário do Supremo, demonstrada por nossa magistratura. O fundo musical de Mano Chao, com a espécie de reggae esfumaçado “Minha maconha”, é de uma traquinagem luxuosa.
Também vale dar mais uma olhada nas bravatas heterossexuais do deputado Jair Bolsonaro – uma delas chega a fazer séria indagação à presidenta Dilma. Fátima Bernardes, a afetuosa âncora do Jornal Hoje, na TV Globo, certamente diria: “Que deselegante…”.
Bem, são apenas 9 minutos e 38 segundos de filmete – o tempo de um banho ou um almoço apressados. Não custa assistir. Muito pelo contrário:
Feliz Natal e, como diria um certo poeta, “que 2012 seja menos bom do que serão os anos seguintes, em escala progressiva de felicidade”!