Os eleitores que comparecerem às urnas neste domingo devem gastar cerca de um minuto para registrar o voto. A estimativa é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na urna eletrônica, a primeira escolha é para candidato federal. Em seguida vem deputado estadual, senador, governador e, por último, presidente. Em 2002, os eleitores levaram, em média, 45 segundos para votarem em seus candidatos.
As zonas de votação vão funcionar das 8h às 17h, quando a Justiça Eleitoral começa a recolher as urnas para o início da apuração. Mais de 125,9 milhões de pessoas estão aptas a votar em 1º de outubro, segundo o TSE. Os primeiros resultados parciais serão divulgados às 19h, já com 30% dos votos contados. A expectativa é que, até a meia-noite, 90% dos votos já tenham sido apurados.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, disse não esperar surpresas desagradáveis para esta eleição. Ele afirmou, porém, que o tribunal está preparado qualquer imprevisto e já disponibilizou 50 mil de reserva além das 380 mil que serão usadas no domingo.
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Janino descartou também a possibilidade de fraude na urna eletrônica e reforçou que, caso algum candidato conteste o resultado final, é possível fazer uma recontagem dos votos. “Cada voto deixa um registro magnético. É um erro dizer que (a urna) não permite recontagem”, esclareceu.
Impressão digital
A partir de 2008, o TSE vai começar a testar o voto com identificação biométrica – por meio da impressão digital. A intenção é dispensar o título e evitar fraudes no dia da votação. “A tecnologia elimina a necessidade de outro documento, já que é possível detectar (com a impressão digital) que se trata da pessoa registrada”, explicou Janino.
O sistema será usado nas eleições municipais, em caráter experimental, em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rondônia – estados com menor número de eleitores. Para essa primeira tentativa, serão preparadas 25 mil urnas. Até 2010, a Justiça Eleitoral deve fazer um cadastro das digitais dos eleitores para colocar o sistema em funcionamento nas próximas eleições nacionais. (Diego Moraes)