Apontada pela Polícia Federal como a empresa que teria realizado o transporte de parte dos R$ 1,75 milhão que seria utilizado para comprar o dossiê contra políticos tucanos, a Transbank declarou, por meio de uma nota oficial, não ter "como saber se alguma dessas cédulas foi transportada", pois "não anota os números de série de notas nem faz qualquer rastreamento, porque não é do escopo de sua atividade".
O delegado responsável pelas investigações do caso, Diógenes Curado, afirmou que a polícia sabe que parte do R$ 1,75 milhão foi transportada pela Transbank por causa de carimbos da empresa encontrados em cintas que envolviam o dinheiro apreendido. Com a versão da transportadora, as investigações da PF sobre a origem dos reais ficam comprometidas.
De acordo com o delegado, não há como descobrir, por enquanto, para onde a empresa transportou o dinheiro, qual era a sua procedência e em que data o volume foi transportado. A PF quer descobrir, agora, de onde o dinheiro saiu e para onde foi levado até chegar às mãos de Hamilton Lacerda, que teria entregado o dinheiro para Gedimar e Valdebran.
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