A executiva nacional do PT decidiu abrir processos de expulsão contra Oswaldo Bargas e Expedito Veloso, acusados de participação na tentativa de compra de um dossiê que envolveria políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas.
De acordo com reportagem do portal G1, o PT enviará a decisão aos diretórios em que Bargas e Veloso são filiados. Bargas, ex-secretário executivo do Ministério do Trabalho, é filiado em São Paulo. Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, é filiado em Brasília.
Jorge Lorenzetti, mais conhecido como “o churrasqueiro de Lula”, também acusado de envolvimento no caso, pediu desfiliação do partido no ano passado. Ele era analista de risco e mídia da campanha à reeleição do presidente Lula e foi afastado do cargo após o escândalo do dossiê.
Em seu relatório final, a Polícia Federal excluiu Lorenzetti, Bargas e Veloso por falta de provas.
Bruno Maranhão
O PT também decidiu abrir processo contra Bruno Maranhão, líder do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Ele é apontado como um dos comandantes da invasão do MLST à Câmara dos Deputados em junho do ano passado.