A Polícia Federal identificou outras oito pessoas, moradoras de Nilópolis (RJ), que também emprestaram nomes e documentos para serem usados pela agência Vicatur, casa de câmbio da Baixada Fluminense que mobilizou laranjas para repassar US$ 109,8 mil aos quadros do PT envolvidos na tentativa de compra do dossiê Vedoin.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Diógenes Curado, que investiga a compra do dossiê contra políticos tucanos, as pessoas foram arregimentadas pela própria secretária da Vicatur, Tânia Maria da Silva Barbosa, que oferecia valores variando entre R$ 30 e R$ 50.
Ontem, a secretária confessou o esquema ao delegado. Ela disse que fez a intermediação entre estes seus conhecidos de Nilópolis e a dona da agência, Sirley da Silva Chaves, que está sendo apontada por Fernando Ribas, o sócio majoritário da Vicatur, como a responsável pelo registro de venda de dólares para laranjas.
O delegado da PF reiterou que a Vicatur usou muitos laranjas para registrar a saída de dólares sem identificar os reais compradores do dinheiro americano. Curado terá que apresentar até a próxima segunda-feira um novo relatório ao juiz Jeferson Schneifer, da 3ª Vara federal Criminal de Mato Grosso, resumindo o que descobriu até hoje.
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A PF ainda não sabe responder como o dinheiro que saiu da Agência Vicatur, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi chegar ao Hotel Ibis, em São Paulo, onde foi apreendido com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha.
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